quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

UFV Lembranças


De cima para baixo: Maurício Bueno (Uberlândia - Tupaciguara MG), Jennifer (Brasília), Alessandra Valéria (Brasília), Murilo Halfeld (morador da república Juiz de Fora), Márcio Neres (in memoriam Brasília) e sua namorada.
Fábio Koury (Fabão Uberlândia), Mauro Maesuono (japa SP), Débora (BH), Rosaura(? Formiga), Alexandre Ramiro (Paineiras MG), Marcos Zebu (Curvelo MG de óculos).
Zoze Rosado (dando tchau Niquelândia GO), Uma colega da Alessandra Riani (Juiz de Fora), Henrique (de Mossoró RN), Renato Ianhez de cavaquinho (morador Três Marias MG), Alessandra Riani de óculos escuros (JF), Jorge (japonês SP), Filipe Rosado (GO) e o Franklin – Fusca (morador da República Itabuna BA).
Festa de inauguração da nossa república em setembro de 1992. Rua Mariquinha Maciel, nº tal Bairro Santo Antônio ou “Cantinho do céu”...  Viçosa – Perereca  MG.
Foto tirada por mim.

Mauro Ianhez / jan 2018.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Minha história de 30 anos da UFV

Minha história de 30 anos da UFV

Foi em 1988 que fiz o vestibular para Agronomia na UFV. Fiz a inscrição e em janeiro parti para Viçosa sem jamais ter pisado lá. O resultado, pra minha surpresa, saiu nas páginas do O Estado de Minas, lendo-o sozinho em casa. Sem aviso algum, li ao alto da página o “Resultado do Vestibular da UFV 1988”. Corri os olhos entre os aprovados nos cursos... agronomia estava perto... e em ordem alfabética, o meu nome... Daí em diante outra fase da vida começava...
Quantas pessoas conheci... Boas, na sua grande maioria. Entre Alessandras, Claudenir, Dalci, Daniel, Dulandula, Francisco, Jaqueline, Magnos, Márcio, Marcos, Maurício, o outro Mauro, Natália, Rodrigos, Silvana, Wanderlei, Zoze...  Puxa , quanto nome diferente... (lógico, do meu...). E assim foi o passar dos anos de Universidade Federal de Viçosa: convivendo e aprendendo com as diferenças. Políticas, sociais, econômicas... geográficas e culturais!! Quanta coisa boa, quanta diversidade...
O nosso caráter foi moldado, o respeito foi conquistado, a amizade fortalecida, o conhecimento adquirido e aprofundado. Viver e sobreviver numa cidade estranha pra mim e pra muitos só se deu pelo fato de estarmos sempre juntos, um animando o outro pra seguirmos adiante.
Trinta anos não é um mês. Tem que ser lembrado e relembrado! Quantas conquistas pessoais de cada um nesse período. Na era das redes sociais ficamos sabendo das muitas vitórias dos colegas. Outras notícias não tão boas... também perdemos amigos neste plano... Outros que partiram pra longe após a formatura, quem sabe um dia nos veremos... Mas o quanto eu puder, irei procurar os colegas pra mantermos contato. Foram 210 aprovados e que foram formando aos poucos... quatro, quatro e meio, cinco anos de convivência... e não importando quando este ou aquele colega se formou, o fato é que entramos juntos em 1988 e se foram 30 anos... Obrigado colegas, amigos e irmãos !!


Mauro Ianhez  /  janeiro de 2018.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

NOVOS TEMPOS, NOVA HISTÓRIA

Mudança de cidade esperada. Corremos atrás durante quase dez anos para morar e viver na cidade maior. Muitos ganhos, adaptação às pressas, aprendizado.... uma luta cotidiana. Convivência mais próxima com os próximos. Reducionismo na profissão? Já me falaram disso. Ossos do ofício .... local.

Construir nova história sem deixar os velhos e bons valores. Não é difícil, mas nem por menos deixa de ser perigoso; tem que se expor, vender seu peixe... debater, levar pancada.... não estou mais na idade de bater e às vezes o debate cansa... Deixar fluir, passar... a dor passa... Que venham sempre novos desafios.
A cidade velha já ficou pra trás... de vez em quando velhos amigos ligam - um prazer enorme... mas poucos...  A manjada rede social já me cansou, mas perdi alguns bons contatos e não quero entrar novamente pra acessar... fico quieto. E só
As emissoras Ondas Curtas brasileiras saíram quase que definitivamente do Dial e não dou conta de captar nada. Talvez novos hobbies agora, para-quedas e outros.... quem sabe...

18 está às portas.... venha!!!

Mauro, Sete Lagoas dez/2017

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O RACIONAMENTO, O SOLO E ÁGUA

O RACIONAMENTO, O SOLO E ÁGUA
*Mauro Ianhez
Os fatos nos mostram que o clima já não caminha conforme os passos da humanidade.  Números demonstram o quanto já machucamos a natureza e sua resposta vem a cada ano, mais forte e violenta, que sentimos na pele  e, recentemente, no bolso.  O tema ambiental agora é econômico e social, mas antes era coisa inatingível, de “gente à toa”. E neste balaio cabem o desmatamento, a erosão dos solos, a poluição atmosférica -  temas até então acadêmicos ou de visionários marginais.
Estamos vivendo uma nova era de extremos climáticos, mas não aprendemos ainda a conviver com a nova face da natureza, que, nos últimos três anos descarrega sua  resposta em menos chuvas e períodos maiores de “veranico”. Não fomos suficientemente espertos para ler estas respostas, seja por interesses político-eleitoreiros ou por burocracia – entraves criados por um sistema falido, egoísta e onde o que vale é o imediatismo. O que nos resta é o racionamento de água, de energia elétrica e outros mais. Sem planejamento realmente é o que nos resta: Racionamento.
Com planejamento e diálogo com a comunidade, as esferas governamentais poderão ter uma sobrevida quando propuserem planos de ação que contemplem um uso racional dos solos rurais e urbanos. Neste ano de 2015, a ONU propôs o Ano Internacional dos Solos, quando toda a sociedade poderá debater sobre a importância deste bem finito e essencial à vida. Toda existência humana é baseada nos solos, que dão estrutura, abrigo e alimento. Além disso, produz a água, hoje tão necessária. Sim, pois a água da chuva infiltra no solo, que abastece os mananciais e assim, teremos os reservatórios cheios para as atividades humanas. Não há outra maneira de guardar a água que desce do céu. Temos a obrigação gigantesca de preservá-la nos solos ou ficaremos reféns do clima eternamente. Solos e água são irmãos siameses – aqueles que nascem grudados. E assim, indissociáveis com solo e água, poderemos fazer frente às mudanças climáticas, pois um ajuda o outro. Quando há água em quantidade e qualidade temos o solo manejado corretamente e quando encontramos um solo bem cuidado (e com cobertura vegetal importantíssima), certamente teremos fontes hídricas preservadas.
Neste sentido, recuperar solos degradados, melhorando suas condições físicas e químicas para a produção agropecuária, indiretamente estaremos otimizando a infiltração de água da chuva com os terraços em nível e as bacias de captação. Assim se produz água. Assim se garante um futuro mais promissor, sem novos desmatamentos.
Diz-se que para resolver os mesmos problemas temos que usar de estratégias diferentes. A falta d’água, os baixos volumes dos reservatórios para o abastecimento humano e/ou geração de energia elétrica – todos estes problemas sócio-econômicos só serão minimizados se houver competência em executar programas de conservação de solo e água, principalmente nas áreas rurais, não se esquecendo também do xodó da mídia, que é o meio urbano.
É urgente mudar a forma de pensar e agir. Se nos últimos anos enfrentamos esta crise de maneira errada, ainda temos meios técnicos eficientes para conviver com as mudanças climáticas e até melhorar a qualidade de vida da população, sem drama, sem fantasma, mas com ações executáveis para a produção de água. Façamos um esforço político para isto.
*Mauro Ianhez – Engenheiro Agrônomo (UFV, 1993).

EMATER-MG Paracatu   Janeiro/fevereiro de 2015.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Crônica do rádio

Como um grande apaixonado que costumo ser por estes instrumentos da fascinação humana, eu me vejo inovando nas audições. Ultimamente ando procurando novas estações no dial das ondas curtas, vasculhando milímetros, sentindo a variação na captação para melhor ouvir uma ou outra estação interessante. Lendo sites e blogs de dexistas (que são chamados os "profissionais" rádio amadores ou rádio escutas) procuro me informar sobre antenas, conexões e melhorias que posso fazer para minimizar ruídos e/ou aumentar as recepções. Aí me vejo com pés e mãos atados pela incrível ignorância técnica da tal da eletrônica.... humildemente faço minhas audições  através da grande antena de fio do quintal... uma beleza para meus parcos padrões de qualidade. E percebo a cada dia novas experiências de recepções longínquas, que ainda não anoto, nem frequência, nem horário UTC (mundial), que pra mim são captações "exclusivas".... já gravei algumas captações de áudio de caminhão, interessantíssimas por sinal. Outra experiência que costumeiramente tento fazer é explorar meus receptores, inclusive quando um está acabando as pilhas e uso até seu final. Mudo pra outro, pra sentir o drama daquele, seus segredos e manhas até me acostumar já acabo com as pilhas novamente. E assim vai...  Agora mesmo só estou ouvindo o velho e "sacudo" MBR 10 CCE (de Taiwan), que adquiri no inverno de 1994, com a antena imprópria (não original), mas bem apertada, que traz uma recepção muito boa. Tenho ouvido maravilhas com ele. Inclusive uma entrevista em Português de uma brasileira moradora da Alemanha uma semana após o Grande Desastre da Copa 2014, a qual falava da humildade dos torcedores alemães perante a goleada sobre a seleção brasileira de futebol, pois era inacreditável e não arriscaram nenhuma vez a fazerem chacota sobre a seleção canarinho, a qual tinham muito respeito.... aliás, era uma rádio alemã, transmitindo para a América do Sul em Português... Este receptor quando adquiri, veio com um livreto com as emissoras, suas frequências e transmissões (horários), interessantíssimo por sinal. 
Quando vou dar umas "sapiadas" nas lojas de eletrodomésticos/eletrônicos, faço umas perguntas sobre SW e OC e as vendedoras (geralmente são as mulheres mesmo!) só sabem que os aparelhos tem AM e FM e não entendem nada de ondas curtas ou short wave. É uma negação qualquer negociação nestas paradas... e o interessante é o que elas não sabem o que estão querendo vender.... não serei cliente de muita loja por aí....  E assim caminha a humanidade! Eita nós.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Da violência da vida

Nossas vidas se encontram em um ritmo frenético. Muitas das vezes não temos tempo de saborear os momentos com mais cuidado e detalhe. Nossos compromissos que assumimos no dia nos impede muitas vezes de tomar decisões para nossas vidas. Muitos compromissos também nos geram preocupações de cumpri-los e assim acabamos levando muito a sério tudo, menos nossas vidas, pequenas, sem tempo pra nós e os nossos; e isto nos leva a criar uma violência dentro de nós e gerando violência contra nós mesmos. Talvez aí seja um estopim pra violência social, macro, aquela que dá ibope, a das ruas, da TV , da internet. Esta macro, também é gerada pela corrupção, pelo desamor, mas a princípio foi gerada na mesma célula interna de cada indivíduo, que não sendo dominada pelos sentimentos mais nobres da pessoa, extravasa e a domina, violentando os seus pares e o mundo.

A ganância por poder político e econômico é a raiz dos problemas maiores. Como aprendi no antigo primeiro grau... "o homem é bom, a sociedade o corrompe - Rousseau ".
Como vencer esta batalha? Amor, com mais tempo, mais doação de tempo, mais carinho, mais trato. Estou na luta para palavras melhores, maiores e atitudes mais nobres.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Da sobrevivência, da ética, da vida!!

Meus amigos, escrevo pelo incentivo da colega ufeviana Natalia Yamane (Brasília -DF) que fica ligada nessas linhas.... escrevo após um sumiço de auto exílio do facebook, que reconsiderei várias coisas e, nesse intervalo de tempo (abril a julho de 2013) vivenciamos muitas outras coisas que ainda tentamos digerir, num processo lento e ainda obscuro no campo da ética, da amizade, da esperança em dias melhores.
(..... continua..)
...

10/12/2013
Carta aberta aos meu chegados

Neste ano de 2013 (e ainda no final de 2012) procurei encontrar velhos e verdadeiros amigos meus neste mundão de meu Deus.... graças a Ele, achei quem eu queria, deixei recado aos que ainda não pude rever e programei visitar outros. Até o momento realizei muitos sonhos; a viagem pra Viçosa, na Festa do Ex-aluno (agora os 20 anos de formatura) teve que ser cancelada por força maior familiar-escolar. Quem sabe daqui há 5 anos.... nos 25. Peço desculpas aos que incentivei a rever na boa terrinha, mas não dá pra conciliar a concentração de estudos de recuperação e balada dos "velhos". Tenho que admitir que sofro junto, mas o sacrifício para passar de ano é necessário e os resultados virão.

Meus caros, quero apenas desejar amor e saúde! Depois de um longo e tenebroso inverno digital e este blogue parecia enferrujado, pois não queria abrir... Um abraço e um até breve.

Em 2014 muita música boa, das antigas e de novas descobertas! Muito trabalho, pois precisamos! E bons encontros! Inté.