quarta-feira, 30 de julho de 2014

Crônica do rádio

Como um grande apaixonado que costumo ser por estes instrumentos da fascinação humana, eu me vejo inovando nas audições. Ultimamente ando procurando novas estações no dial das ondas curtas, vasculhando milímetros, sentindo a variação na captação para melhor ouvir uma ou outra estação interessante. Lendo sites e blogs de dexistas (que são chamados os "profissionais" rádio amadores ou rádio escutas) procuro me informar sobre antenas, conexões e melhorias que posso fazer para minimizar ruídos e/ou aumentar as recepções. Aí me vejo com pés e mãos atados pela incrível ignorância técnica da tal da eletrônica.... humildemente faço minhas audições  através da grande antena de fio do quintal... uma beleza para meus parcos padrões de qualidade. E percebo a cada dia novas experiências de recepções longínquas, que ainda não anoto, nem frequência, nem horário UTC (mundial), que pra mim são captações "exclusivas".... já gravei algumas captações de áudio de caminhão, interessantíssimas por sinal. Outra experiência que costumeiramente tento fazer é explorar meus receptores, inclusive quando um está acabando as pilhas e uso até seu final. Mudo pra outro, pra sentir o drama daquele, seus segredos e manhas até me acostumar já acabo com as pilhas novamente. E assim vai...  Agora mesmo só estou ouvindo o velho e "sacudo" MBR 10 CCE (de Taiwan), que adquiri no inverno de 1994, com a antena imprópria (não original), mas bem apertada, que traz uma recepção muito boa. Tenho ouvido maravilhas com ele. Inclusive uma entrevista em Português de uma brasileira moradora da Alemanha uma semana após o Grande Desastre da Copa 2014, a qual falava da humildade dos torcedores alemães perante a goleada sobre a seleção brasileira de futebol, pois era inacreditável e não arriscaram nenhuma vez a fazerem chacota sobre a seleção canarinho, a qual tinham muito respeito.... aliás, era uma rádio alemã, transmitindo para a América do Sul em Português... Este receptor quando adquiri, veio com um livreto com as emissoras, suas frequências e transmissões (horários), interessantíssimo por sinal. 
Quando vou dar umas "sapiadas" nas lojas de eletrodomésticos/eletrônicos, faço umas perguntas sobre SW e OC e as vendedoras (geralmente são as mulheres mesmo!) só sabem que os aparelhos tem AM e FM e não entendem nada de ondas curtas ou short wave. É uma negação qualquer negociação nestas paradas... e o interessante é o que elas não sabem o que estão querendo vender.... não serei cliente de muita loja por aí....  E assim caminha a humanidade! Eita nós.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Da violência da vida

Nossas vidas se encontram em um ritmo frenético. Muitas das vezes não temos tempo de saborear os momentos com mais cuidado e detalhe. Nossos compromissos que assumimos no dia nos impede muitas vezes de tomar decisões para nossas vidas. Muitos compromissos também nos geram preocupações de cumpri-los e assim acabamos levando muito a sério tudo, menos nossas vidas, pequenas, sem tempo pra nós e os nossos; e isto nos leva a criar uma violência dentro de nós e gerando violência contra nós mesmos. Talvez aí seja um estopim pra violência social, macro, aquela que dá ibope, a das ruas, da TV , da internet. Esta macro, também é gerada pela corrupção, pelo desamor, mas a princípio foi gerada na mesma célula interna de cada indivíduo, que não sendo dominada pelos sentimentos mais nobres da pessoa, extravasa e a domina, violentando os seus pares e o mundo.

A ganância por poder político e econômico é a raiz dos problemas maiores. Como aprendi no antigo primeiro grau... "o homem é bom, a sociedade o corrompe - Rousseau ".
Como vencer esta batalha? Amor, com mais tempo, mais doação de tempo, mais carinho, mais trato. Estou na luta para palavras melhores, maiores e atitudes mais nobres.