domingo, 10 de julho de 2011
simples
O mundo está aí. O que hoje temos é fruto da capacidade intelectual humana; indiscutível. Políticas e manipulações de massas existem e pelo sistema capitalista, ainda persistem as mazelas. Século XXI, Agenda 21, um punhado de outras coisas rondam a cabeça de quem quer ser antenado com o novo século. Parece que não dá mais para (con) viver "SEM". O ter parece ser imprescindível, mais que necessário. Até eu mesmo com os meus rádios.... "tenho que ter um fulano.... pega melhor...." e tal. Onde vamos parar? Muitas das vezes temos que ter a simplicidade nas atitudes e na nossa cabeça. Não é pensar pequeno, e sim pensar e agir com o mínimo de recursos artificiais; realizar coisas mais humanas, compartilhar mais, estar mais. Uma conversa, um almoço com amigos, uma música desinteressada, uma leitura, um bom texto para refrescar a cuca. Pouco fazemos, pouco também procuramos pra mudar nosso ritmo de vida. Ficamos presos a nossa conveniência; não saímos "do mesmo". A mesmice impera. A sede do peixe seria que o mesmo se encontra na água e ao mesmo tempo deseja matar a sede? Temos tudo ao nosso redor e meios para mudar a realidade de nossas vidas e mesmo assim não damos conta disso? Século 21 que já há 10 anos chegou imperdoável, devastador das vontades próprias, incluindo tudo e todos num padrão de gostos, vontades, atitudes padronizadas. Fazer diferente. Pena que os diferentes já são muito iguais, padronizados. Esse padrão vem dos meios de comunicação (termo antigo), hoje, "mídia" que a todos atinge. Ser humano e não ser humano-máquina é um grande desafio pra quem quer ser livre. Me parece que as músicas dos anos 1970-1980 expressavam essa liberdade, essa independência; principalmente as letras do clube da esquina, pois falavam de amizade, amor, natureza e música. E isso dá muito pano pra manga!
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